Prioridades da Região Noroeste

Moradores e associação de bairro definem principais pilares de atuação do próximo governo.

                                          (Foto: Rayder Bragon)

Quais ingredientes constroem a receita de uma boa região? Quando se trata da Noroeste, em Belo Horizonte, a unanimidade parece girar em torno da educação, segurança e saúde. Promessas e planos governamentais não faltam, restando para a população, uma pesquisa quanto aos candidatos com o perfil mais adequado à demanda local.

Gerente de vendas e morador do bairro Padre Eustáquio, Eric Nilson Perdigão de oliveira, 49, relatou a experiência de quatro décadas residindo em uma das áreas mais tradicionais da capital mineira. “É incrível observar o crescimento de uma cidade e fazer parte do ciclo de desenvolvimento”. Contabilizando importantes conjuntos, como Carlos Prates, Gameleira, Coração Eucarístico, Lagoinha, Alípio de Melo e outros 62 bairros, a região Noroeste rompeu os limites iniciais da capital determinados pela Avenida do Contorno e já registra 340 mil habitantes.

Para Eric Nilson, o investimento em educação básica e a melhoria na qualidade dos aparelhos e do atendimento nos postos de saúde deveriam ser pilares primordiais na linha de atuação governamental: “o próximo governador tem como responsabilidade se unir aos deputados e presidente, independente dos partidos em questão, visando construir laços que tenham como objetivo, a melhoria nas condições de acesso à saúde e a qualificação dos profissionais tanto públicos como também no âmbito escolar”. Ainda destacando a importância das iniciativas a curto prazo, Eric conclui: “sem um sistema de saúde ágil e eficiente, e um plano educacional que atenda a todos, a região noroeste ficará estagnada”.

Precário na infraestrutura e carente de auxílio governamental, o bairro Montes Claros, próximo ao Jardim Alvorada, recebeu no fim do primeiro semestre, o candidato ao governo de Minas, Hélio Costa. Entre as reclamações da presidente da Associação do bairro, Maria Flor de Maio, encontram-se críticas ao sistema de esgoto, luz e água. Entre as possíveis soluções citadas pelo candidato do PMDB, o projeto “Minha Casa Minha Vida” surge como vertente construtiva na acomodação segura da população estimada em 1,2 mil moradores. Não foram registradas presenças na região do candidato tucano, Antônio Anastasia, nos últimos 30 dias de campanha.